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“Aconchegos Portinari” apresenta o futuro do prazer de morar na CASACOR SP 2021

Uso inovador de revestimentos cerâmicos eterniza projeto minimalista da Très Arquitetura no conceito de sentir e viver

Nunca se buscou tanto o prazer em morar. O distanciamento social ressignificou a importância dos lares e trouxe novas perspectivas sobre as sensações dentro de casa. Percebemos que o tempo passa muito depressa e ele deve ser marcado pelas emoções. Há que se cultivar um espaço para que o ser humano possa transcender os atos triviais do cotidiano e é essa a proposta do projeto “Aconchegos Portinari”, assinado pela Très Arquitetura na CASACOR SP 2021, que será realizada de 21 de setembro a 15 de novembro no Parque Mirante, anexo do Allianz Parque.

Pela quinta vez na mostra, as arquitetas Fernanda Morais, Fernanda Tegacini e Nathalia Mouco, da Très Arquitetura, assinam este ano o projeto em parceria com a Portinari. Com uma curadoria assertiva e focada na valorização do tempo e resgate das memórias afetivas, o visitante irá conseguir se transportar para uma atmosfera de acolhimento, escuta e carinho.

O projeto de 200 m² traz ambientes neutros e fluidos, tendo como conceito principal o aconchego. Com a premissa de ressignificar o morar, proporcionado alma e leveza, aliados ao olhar Portinari que transcende arte e poesia, a generosa casa une conforto e versatilidade e se divide entre living, cozinha, sala de jantar, suíte máster com home office e área de banho.

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Com uma paleta clara e suave, uso de tecidos neutros e mobiliário de traços leves, a casa traz referências de uma atmosfera minimalista e deixa em evidência peças importantes do projeto em uma integração suave. Para compor a arquitetura do espaço, foi utilizado no piso e nas paredes do living o porcelanato técnico, Mount Clemo, no formato 100×100, que tem como característica visual uma composição feita por cascalhos de diferentes tamanhos e tonalidades, o que ajuda a compor o visual elegante. Trata-se de um porcelanato da categoria de produtos Pietra Portinari Prime, indicado para ambientes de altíssimo tráfego, por conta da sua resistência superior e design de alta performance.

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No pavimento e parede o porcelanato Mount Clemo – Fotos: Denilson Machado

Na contramão do uso comum, o trio de profissionais também apresenta outras formas de aplicação para os produtos Portinari. O destaque fica para as mesas de centro Georgia, modelo exclusivo desenhado pelo escritório, que combina funcionalidade com uma gaveta que corre, abrindo espaço para armazenamento, e também traz uma belíssima estética na composição de um living integrado. A peça que tem status de obra de arte foi originalmente concebida em mármore para o apartamento de um cliente e, para a CASACOR, ganha a versão em porcelanato e madeira com o uso da lastra que reproduz mármore Tesoro Silver Root. As peças possuem veios aparentes, garantindo a aura da criação original.

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Para a mesa assinada as arquitetas escolheram a coleção Tesoro

Outro destaque é o imponente pórtico na entrada com uma grande porta e a bancada da cozinha, ambos revestidos com as lastras da coleção Istambul, que reproduz o cimento com leves nuances de cinza. No living, um espelho d’água, também em porcelanato Istambul, percorre todo o espaço e harmoniza com a enorme estante Tasos da SCA. A peça, com 19 metros de extensão, é composta por nichos em acabamento de madeira Moscata, que se estruturam em leves perfis de alumínio, criando um móvel diferenciado e inusitado.

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Nichos abertos mesclados com um espaço fechado, criado para acomodar as principais funções de uma cozinha, sem deixar nada exposto se tornam um elemento divisor. Pensado para ser funcional, atendendo aos usos do cotidiano e oferecendo ao living um toque versátil e informal. Contrapondo a presença marcante da cerâmica, a paleta suave e neutra se mistura com a madeira, marca registrada do escritório, criando assim uma atmosfera leve e aconchegante.

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Na suíte, outro destaque do projeto é a integração do quarto com a sala de banho, toda revestida com as lastra da Portinari, Recital BE no formato 160×320, material escolhido a dedo pelas arquitetas para garantir a atmosfera minimalista presente no restante da casa. A área de vestir recebe o mais novo lançamento de closet da SCA, o Sistema Tilos. Delgados perfis de alumínio servem de suporte a várias opções de módulos em madeira, que de maneira versátil acomodam os mais diversos itens como roupas, acessórios e calçados. Complementado o sistema, a iluminação diferenciada e itens exclusivos em couro e laca, permitem composições e combinações variadas, criando uma linguagem neutra, mas com personalidade ao projeto.

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Esse novo e encantador sistema de closet da SCA equilibra modernidade com conceitos somados à sustentabilidade e à exploração consciente dos recursos naturais. Ainda para completar a suíte, o porcelanato Timeworn aparece de forma inusitada revestindo todas as paredes do ambiente, o que não costuma ser comum o uso nesses tipos de espaços. As peças no formato 20×20 trazem um design que evidencia um desgaste causado pelo tempo, contribuindo para a beleza do quarto.

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A parede do quarto trouxe as peças da coleção Timeworn em harmonia com a bancada com a lastra Recital

Na parte de mobiliário solto: poltrona Alta de Oscar Niemeyer, mesa de centro Pétala de Jorge Zalszupin, poltrona Kariri de Neca Abrantes e sofá e poltrona Tempo de Isabelle de Mari, estão entre as peças e nomes nacionais selecionados. Objetos de decoração e o enxoval personalizado completam o mood acolhedor. As obras de artes mais importantes do ambiente são de Eduardo Scatena, com o Quadro Degradê, da Artur Fidaldo Galeria.

Para finalizar o encanto do projeto, os visitantes vão se deparar com os “Aconchegos de Portinari”, poemas em todos os cômodos, ampliando a jornada sensorial da ação. Os textos, que tratam das sensações e emoções relacionadas a cada ambiente da casa, estarão impressos em cartões especiais que poderão ser levados para casa em um envelope distribuído na entrada, como recordação da experiência.

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Foto: Rafael Renzo

Quando sorveu um gole de chá com as migalhas de uma madeleine, o escritor Marcel Proust (1871-1922) sentiu-se imediatamente transportado para seus tempos de menino em Combray, na França. “…estremeci, atento ao que se passava de extraordinário em mim. Invadira-me um prazer delicioso, isolado, sem a noção de sua causa”. A cena eternizada no clássico Em busca do tempo perdido (publicado em 1913) reverbera nos dias de hoje em um momento universal pela busca dos prazeres da vida, do pertencimento das emoções e do significado do morar na existência humana.